"Déjeme decirle, a riesgo de parecer ridículo,
que el revolucionario verdadero
está guiado por grandes sentimientos de amor.."
Ernesto Guevara

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Che Guevara

Ernesto Guevara de La Serna nasceu no dia 14 de junho de 1928, em Rosário, uma cidade que apenas conhecia e na qual nunca viveu. Filho de Celia de la Serna e Ernesto Guevara, Che tinha dois anos quando contraiu uma infecção asmática a qual sofreu a vida inteira. Sua família, então, mudou-se para Alta Gracia que era uma região mais úmida, o que era menos prejudicial para o jovem Ernesto.

Sua mãe, Celia de La Serna foi responsável por quase toda sua educação primária, isso em casa. Ainda muito jovem ele teve os primeiros contatos com os livros como os de Marx, Engels e Freud, que eram da biblioteca de seu pai, isso antes do 2º Grau (equivalente ao do Brasil).

Foi opositor a Guerra Civil da Argentina e com a ditadura neo-facista de Juan Peron. Esses fatos influenciaram infinitamente para a formação do jovem Ernesto.

Estudou medicina em Buenos Aires. No começo para entender sua própria doença. Antes de terminar o curso, viajou por grande parte da Argentina com uma bicicleta equipada de um motor de 25 cilindradas. Depois com um amigo ele viajou por alguns países da América Latina para conhecer suas estruturas econômicas. De volta a Buenos Aires terminou seus estudos e fez especialização em dermatologia (1953).

No entanto, Che não exerce sua profissão. Com escasso numerário inicia novas viagens a vários países. Passou por Peru, Equador, Panamá, Venezuela, Costa Rica. Ao tomar contato com a realidade desses países, Che se convence da necessidade de construir a unidade latinoamericana contra o imperialismo.

O interesse de Che aumenta, foi neste momento que Castillo Armas, com o apoio dos Estados Unidos, invade a Guatemala. Che vai para a frente combater os inimigos, organizando um grupo armado para apoiar o presidente Jacobo Arbornoz. Por sua participação seu nome é colocado na lista dos condenados à morte, o obrigando a pedir asilo político na Embaixada do México. Dois meses depois ele obtem salvoconduto para o México.

Foi no México que conheceu Fidel Castro e os exilados cubanos do "Movimento 26 de julho", a que se uniu para combater a ditadura de Fulgêncio Batista.
Participou do desembarque do iate "Granma", em dezembro de 1956, e foi um dos doze sobreviventes que organizaram as guerrilhas na Sierra Maestra. Por méritos de guerra foi nomeado comandante. Ao comando da coluna Ciro Redondo, invadiu Las Villas e, após atravessar toda a ilha, junto com a coluna de Camilo Cienfuegos ocupou Havana, em janeiro de 1959.

No novo governo revolucionário, ocupou o cargo de diretor do serviço de indústria do Instituto Nacional de Reforma Agrária e, posteriormente o de Presidente do Banco Central, responsável pelas finanças do país, período de 1959-1961, e o de Ministro da Indústria, de 1961-1965.

Representando o governo revolucionário realizou várias viagens por países afro-asiáticos e socialistas (Checoslovaquia, URSS, China, etc). Presidiu a delegação cubana na Conferência de Punta del Este (1961), e no seminário de planificação de Argel (1963). Um dia quando já era conhecido no mundo todo por suas ações de governo, se deu conta de que não era homem de escritórios. Sabia que havia outra lutas, outras revoluções que o estavam esperando. Após uma estadia no Congo como instrutor das guerrilhas de Sumialot e Mulele (1965-1966) iniciou um foco guerrilheiro na Bolívia, que foi dizimado pelo exército dirigido e apoiado pelos Rangers norte-americanos. Ferido e feito prisioneiro foi cruelmente executado em 09/10/1967.

Nenhum comentário:

Postar um comentário